terça-feira, 8 de maio de 2012

Afros sim, e com muito estiloPDFImprimirE-mail
MAIS DO QUE SIMPLESMENTE CORTAR, PENTEAR E APLICAR PRODUTOS, É PRECISO SER 
DESCOLADO PARA 
DESFILAR COM OS VISUAIS QUE APRESENTAMOS NESTA MATÉRIA. ESTES PENTEADOS AFROS 
FORAM CRIADOS
E FINALIZADOS PELAS TRANCISTAS DA ONG SEMPRE AMIGOS EDUCACIONAL DE SÃO PAULO. AGORA É 
COM VOCÊ: SAIA POR AÍ FAZENDO MUITA GENTE VIRAR O PESCOÇO...
A modelo Isabella Victorino, 17 anos, é especializada em trança afro. "Adoro meu novo look: o dread me
deixa
estilosa. Compõe o meu visual 100% black", sorri a negra gata, que é camaleoa e vive mudando.
Ela garante que
os cuidados com o dread são os mesmos de quando está com cabelo normal. "Basta tratar, lavar
com xampu sem
sal e condicionador para cabelos quimicamente tratados. E com uma vantagem: o dread ajuda no
crescimento."
"Adoro meu novo look: o dread me deixa estilosa. Compõe o meu visual 100% black"

O cacheado natural e armadão de Michelle Lima foi trançado na lateral com fitas coloridas.
"Ficou descontraído e ao
mesmo tempo romântico", sorri a estudante de 17 anos. Como ela cuida do cabelo?
"Uso xampu e condicionador
específicos. E após passar creme sem enxágüe, separo as mechas com os dedos
para ficar com volume mais
comportado e cachos definidos."
"Ficou descontraído e ao mesmo tempo romântico"
Alex Costa discorda da máxima de que é dos carecas que elas gostam mais, por isso optou pelo cabelo
comprido.
 "Ele já faz parte do meu estilo. Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as
garotas", sorri o
modelo de 20 anos, que costuma hidratar o cabelo uma vez por mês. O resultado? Bárbaro!
"Ele já faz parte do meu estilo. Com um visual desse, não tem como não se dar bem com as garotas"

Yuri Zalcbergas, baiano de 22 anos, estuda comunicação social. É ele o responsável por este look.
"Já estou
acostumado", garante. "Divido em mechas de duas em duas e tranço." O segredo para estar sempre
de bem com
O espelho? "Uma vez por semana aperto os dreads com agulha de crochê." Para dar o toque final,
aneizinhos
prateados nas trancinhas. "Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos,
minha filosofia
de vida."
"Adoro meu cabelo. É uma forma de expressar como eu sou. Meus gostos, minha filosofia de vida"
Camila Bertolino, 16 anos, é trancista da ONG Sempre Amigos (SP). Ela vive rindo à toa: ganhou do
tio um salão
montado para trabalhar. "Mesmo com esses detalhes afros, uso xampu e condicionador para
cabelos secos e
hidrato a cada 15 dias." Ela refaz as tranças no cabelo natural, semana sim, outra não.
O toque final é enrolar lã
colorida para exibir um alto-astral.
"Adoro meu cabelo! Desta vez escolhi deixar as minhas trancinhas coloridas, para combinar com 
a minha alegria 
de viver"


"Faço da minha cabeça um templo de arte", brinca o paulista Nilton Moraes, 28 anos. É ele quem cria essas
trancinhas
para exibir um penteado diferente. Nilton separa o cabelo em mechas, torcendo-as uma a uma, junto com a lã. O
corte é assimétrico. Na finalização ele passa cola especial da raiz até a ponta. "Daí o efeito-parafuso, para ficar
original. E também pelo mercado de trabalho." O rapaz faz a diferença trabalhando como modelo.
"Faço da minha cabeça um templo de arte"

A pedagoga Andréa Oliveira, 26 anos, mantém os fios naturais, sem química. Lava dia sim, dia não,
com xampu
específico do próprio cabeleireiro que freqüenta. E hidrata uma vez por mês no salão.
"Esse look é tudo!", sorri,
satisfeita, após ver o resultado do trabalho da "trancista" que entrelaçou a parte da frente do
cabelo com cetim colorido.

"Este look é tudo! Sempre causa impacto!"
 
fonte: http://www.revistaafrobahia.com.br/

13 de MAIO


                                                                                                                             * Marcelo Pixote Lima

A “LIBERTAÇÃO DOS ESCRAVOS”  foi comemorada com muita alegria e festejos no dia 13 de maio 1888, era uma atmosfera de uma grande manifestação popular e isso refletia em grande medida a amplitude social do movimento antiescravista no Brasil. Toda essa movimentação impressionaram os observadores da época pela quantidade de pessoas que ocuparam as ruas. O romancista Machado de Assis recordou que as comemorações que se seguiram à promulgação da Lei Áurea foram “o único delírio popular que me lembro de ter visto”.
Ao analisarmos as leis relacionadas à escravidão no Brasil, vimos que estas não davam condição de liberdade aos negros, uma vez em que a condição que os negros escravizados estavam sendo submetidos era fortemente enraizada no seio de nossa sociedade, as leis se apresentavam como meros paliativos. Senão vejamos:

Lei do Ventre Livre datada de 28 de setembro de 1871 aonde tinha a intensão de libertar os nascidos dessa data em diante, por outro lado mantinha o direito dos senhores ao trabalho dessas crianças por um longo período, podendo esse chegar até aos 21 anos período este mais produtivo por questões físicas.
Lei do Sexagenário de 28 de setembro de 1885 elaborada pelo gabinete do liberal José Saraiva e promulgada pelo gabinete do Conservador Barão de Cotegipe, essa lei decretava a liberdade para uma pequena, quase nula, parcela de negros escravizados, aqueles que detinham mais de 60 anos de idade, só que ainda tinha a condição de um pagamento de indenização para os proprietários, além do trabalho que o escravo agora na condição de “liberto” tinha que prestar na fazenda somando-se mais três anos de dura jornada.
Lei Áurea elaborada pelo gabinete conservador de João Alfredo e sancionada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, essa lei veio a “atender” um contingente de poucos negros que ainda se encontravam na condição de escravos, muitos já tinham adquirido sua liberdade e outros encontravam-se nos quilombos.
Os relatos históricos contabilizam que nesse período do dia 13 de maio mais de 95 por cento dos escravos brasileiros já haviam conseguido a liberdade por meio das alforrias e das fugas. Portanto, a aniquilação da escravidão foi um evento histórico de grande importância e marco fundamental na história do povo negro e de toda a população brasileira. Foi uma notável conquista social e política. Apagam-se as luzes, acabou a festa, voltando a normalidade da vida cotidiana os ex-escravos procuraram distanciar-se do passado de escravidão rechaçando papéis inerentes à antiga condição. Em diversos engenhos do Nordeste eles se negaram a receber a ração diária e a trabalhar sem remuneração. Inegavelmente, os dias que se seguiram à abolição foram momentos de tensão, pois estavam em disputa as possibilidades e limites da condição de liberdade.
Mas é preciso perceber como os ex-escravos buscaram viabilizar suas vidas após a abolição. Na verdade a lei atendeu a um apelo jurídico, foi uma forma de “limpar” nossa imagem de nação que ainda mantinha a mão de obra escrava, aonde na verdade os negros foram para os centros da cidade sem apoio, sem garantias elementares como saúde, educação, moradia, segurança, etc. Tornando-se assim pessoas marginalizadas pelo sistema e excluídas de toda forma de reconhecimento e amparo por parte dos poderes constituídos. O espaço das Senzalas adquiriu as formas dos cortiços e posteriormente das comunidades, das favelas.
O que podemos avaliar com essas leis e que na verdade o processo de luta, a resistência negra, as formas de organização nos quilombos foram para o povo negro muito mais eficazes no sentido de pequenos avanços e na garantia de direitos e condição humana que todas essas leis.
A partir desse momento inicia-se por parte do estado brasileiro uma incansável luta contra os “libertos” as autoridades brasileiras temiam que os negros interpretassem o fim da escravidão como oportunidade para contestar as desigualdades sociais e para promover vinganças. Muitos argumentavam que os negros não se adaptariam a uma sociedade sem rei, feitor e senhor.
Apresentava-nos, assim, o desejo de manutenção de preconceitos raciais, de práticas autoritárias e de relações de dependência que haviam sustentado por tanto tempo a sociedade escravista, portanto a luta continua, sob novos olhares, em novos campos de batalha, contra novos inimigos e aonde o povo negro avança em suas conquistas, traça suas metas e avalia seus desafios, alicerçados em sua cultura, sustentados pela sua fé, carregados de Axé e sob as bênçãos dos Orixás. Fé na luta Sempre!

   
*Professor da Rede Pública Municipal de Ensino, pesquisador, Graduado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, participante do curso de extensão Formação em História e Cultura Afro-Brasileira e Africana da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade – Secad, do Ministério da Educação - MEC, participante do curso “O olhar do outro – o negro no Brasil após abolição” GPEC – Grupo de Produção em Educação e Cultura, pós-graduando em História e Cultura Afro-brasileira e Indígena – FAK Faculdade Kurios.
Referências:
Uma história do negro no Brasil / Wlamyra R. de Albuquerque,
Walter Fraga Filho. _Salvador: Centro de Estudos Afro-Orientais;
Brasília: Fundação Cultural Palmares, 2006.
C e m A n o s e M a i s d e B i b l i o g r a f i a s o b r e o N e g r o n o
Brasil
(Obra revisada, corrigida e ampliada – classificação por assunto)
Organizador: Kabengele Munanga



quarta-feira, 26 de outubro de 2011

NOVEMBRO - MÊS DA CONSCIENCIA NEGRA


As discussões em torno da consciência negra, não devem acontecer apenas no mês de Novembro. Deve ser uma matéria permanente em todos os espaços onde ocorrem debates e reflexões a respeito da real condição do povo negro no Brasil. Igrejas, Sindicatos, Escolas, Partidos políticos, Movimentos Populares, Comunidades negras, ONGs e Sociedade Civil organizada como um todo, devem estar sempre atentos, como se estivessem sobre as fortificações do Quilombo dos Palmares, no pico da serra da barriga gritando NÃO!! 20 de Novembro não é uma data comemorativa. É o dia em que foi assassinado o maior líder da história do povo negro no Brasil, ZUMBÍ DOS PALMARES. É sim um momento de reflexão e avaliação dos efeitos da luta dos negros por Igualdade Social, pois essa era uma das maiores bandeiras de luta de Zumbi.Não há!, E nem pode haver comemoração alguma!!! A data deve ser, sim um marco de luta do povo negro, marginalizado, empobrecido cada vez mais. Tem que ser um momento de denuncia da exploração secular que se renova sempre e que se perpetua com a cumplicidade de tantos.Por isso, apresentamos as seguintes propostas concretas de luta:
  • 1- Devemos exigir indenização pelos assassinatos, mutilações de órgãos, estupros, espancamentos, açoites, corpos queimados vivos em caldeiras com mais de 50 (cinqüenta) graus centígrados e outras crueldades praticadas pelos poderosos com aval e consentimento do clero e assistência do governo da época.
  • 2- Devemos exigir a demarcação e devolução ao povo negro, das terras de todos os quilombos, ou sua transformação em parques nacionais , onde se celebre o holocausto do povo negro , para servir de espaço e templo da dignidade humana afrontada constantemente pela cobiça e pela estupidez de uma classe dominante insaciável e de um estado bandido
  • 3- Devemos exigir indenização pelos quatrocentos anos de trabalho escravo, sem salários. O povo negro tem direito a essa indenização moral, jurídica e economicamente necessária, socialmente adequada. É crédito que não prescreve. E quem deve pagar é o Tesouro Nacional, pois foi sob a proteção estatal que a exploração do trabalho escravo foi imposta ao povo negro. Cada família negra, cada homem negro, cada mulher negra, cada criança negra tem direito a receber essa indenização. É sua herança, imprescritível, é seu resgate moral.

A escravidão continua, está aí, clara e evidente, com nova roupagem, nova dimensão e nova cor que é efeito da ideologia do embranquecimento. Os que ainda se acham donos da vida e da morte, procuram mudar o curso da nossa história e nos rotulam de pardos quando somos negros. Temos orgulho de nossa negritude e sabemos que vivemos nom país negro. Somos maioria neste país, embora marginalizados e impedidos de viver com decência.Ontem destruíam nossos corpos, nossos olhos, nossos braços, nos mutilavam com a inarrável crueldade dos senhores de engenho; Hoje nos destroem com o desemprego, o sub emprego, o salário mínimo.Ontem, a senzala para nós, enquanto eles na casa grande. Hoje as mansões, os palácios e todos os equipamentos urbanos para eles, enquanto que para nós, as favelas, os cortiços e os porões. Ontem, como hoje , a terra bem comum nas mãos deles, enquanto nós continuamos sem terras e "bóias frias". Para nós a prisão, para eles o poder e o comando ontem e hoje.Pois, para nós....Ontem, a rebelião, PALMARES....E hoje, a união, a luta e a certeza de que......Como diria o poeta: "QUEM SABE FAZ A HORA NÃO ESPERA ACONTECER"!!.

Texto: Eufraudisio Modesto Filho

domingo, 12 de junho de 2011

TAMBORES DA LIBERDADE




O Tambores da Liberdade é um programa de rádio, voltado para a difusão da música de matriz negra.

A idealização deste programa surgiu no ano 2000, da união de esforços do Ilê Aiyê, Malê Debalê e Olodum. Resistindo, lutando e todando nosso ritmo.

Seu foco principal, são as músicas dos blocos afros de Salvador. Abrindo espaço para a divulgação dessas instituições, que não só abrilhantam o carnaval da capital baiana, como, exercem fundamental papel social nas comunidades de onde surgiram.

E é aí que o TAMBORES DA LIBERDADE entra, tentando, ainda que com poucos recursos, reparar essa discriminação e permitir que o batuque dos tambores ecoem por todo canto do mundo. Apresentando um trabalho músico-artístico-cultural riquíssimo em história, beleza, ritmo e suingue.

Seja bem-vindo (a) ao nosso site.

Hoje, o TAMBORES DA LIBERDADE tem a produção do Ilê Aiyê, com apoio da Rádio Educadora FM (105,5 MhZ).

"Para começar bem sua gostosa noite de sábado", todos os sábados, das 18h às 19h, na Educadora FM "tocando música, trocando informações". Música, notícias e prêmios para os ouvintes.

A PRODUÇÃO é de Sandro Teles e Jaci Trindade. COORDENAÇÃO DE PRODUÇÃO: Jonatas Conceição. LOCUÇÃO: Patricia Lins e Petros Nobre.

Contatos: (71) 2103-3400 - Sandro Teles ou Jaci Trindade / e-mail: tamboresfm@yahoo.com.br / www.educadora.ba.gov.br

Lançada a coleção História Geral da África


Uma excelente notícia para professores: a Unesco, em parceria com a Universidade Federal São Carlos (UFSCar) e o MEC lançaram em abril de 2011 em Salvador a versão em português da coleção História Geral da África.

São oito volumes interdisciplinares, pois trazem também conteúdo sobre geografia, política, cultura, dentre outros temas ideais para a aplicação da Lei 10.639/03 que estabelece o ensino de História da África e Cultura Afro-Brasileira e foi ampliada com a 11.645/08 para incluir também História e Cultura Indígena.

O material foi produzido ao longo de 30 anos com a contribuição de 350 pesquisadores, coordenados por um comitê formado por 39 especialistas, sendo a maioria africanos, ou seja o olhar vem de quem conhece a África, sobretudo a negra, de perto, evitando a repetição de estereótipos. A publicação já estava disponível em francês e árabe.

Os volumes estão sendo disponibilizado para bibliotecas de insituições públicas, mas é possível acessá-la, de forma completa, em PDF via o site da Unesco. É só clicar aqui para conhecer e aproveitar.

A tradução para o português foi coordenada pelo doutor em Ciências Sociais, Valter Roberto Silvério.

Diretor é condenado por racismo

Wolf Maya ( no centro de camisa vinho) foi condenado por racismo. Foto:Willian Andrade| TV Globo| Divulgação| 29.08.2007

O diretor e ator da Globo, Wolf Maya, foi condenado a dois meses de prisão por conta de injúria com conotação racial. O acusador é um técnico de iluminação que trabalhou em uma das peças do diretor.

A condenação é em primeira instância e a defesa do diretor vai recorrer. Além disso, Maya nega a acusação.

Segundo a queixa ele teria ofendido o técnico Denivaldo Pereira da Silva com as seguintes palavras: “preto fedorento que saiu do esgoto com Mal de Parkinson”. Isso teria ocorrido em 12 de agosto de 2000.

As informações são do portal Uol. Para saber mais clique aqui.

Fonte: Blog Mundo Afro

quarta-feira, 8 de junho de 2011

ÚTERO DA MÃE ÁFRICA, NASCEU O POVO NEGRO BRASILEIRO



A história do negro é uma história de luta e resistência, em qualquer parte do mundo. Em 1550 o Brasil recebeu mais de três milhões de africanos que foram trazidos para as Américas, segundo o IBGE. O Brasil é o segundo país mais negro do mundo e da diáspora. Essa trajetória atinge uma etapa histórica crucial no período da escravidão. O interesse do europeu foi tornar a população do país cada vez mais branca e erradicar da mente e do afeto dos descendentes escravos a imagem da África como uma lembrança positiva de nação e de pátria, de terra nativa.
O povo negro, muitas vezes esquecido e oprimido, viveu experiências de liberdade, até mesmo no cativeiro. Ninguém conseguiu tirar sua liberdade interior. Sua espiritualidade era de resistência: conservou sua língua, sua música, sua linguagem corporal e, na dança, no gingado, na capoeira, nas comidas, nas cores expressa vida e esperança. Homens e mulheres negras estão no palco da história e se afirmaram sujeitos dos seus próprios destinos e do seu povo.
O contexto em que vive o afro-brasileiro/afro descendente, ainda é de grandes dificuldades: de luta por políticas afirmativas, de reconstrução de suas vidas, seu espaço nos movimentos sociais, de desafios a enfrentar, frente ao sistema capitalista, racista, preconceituoso, branco e elitista. Basta ver nas declarações do professor, coordenador do curso de medicina da UFBA, Dr. Antônio Natalino Dantas em entrevista à rádio Band News, inferiorizando o negro, o afro descendente etc...
A cidade de Salvador é uma das capitais brasileiras onde a população de origem africana é mais marginalizada, violentada e excluída.
A cidade de Curitiba comporta 22% de sua população de afro descendente, mas essa realidade é invisível, segundo os olhos da história e da cultura européia. Os afro descendentes estão nas favelas, nos subemprego, nas periferias. Poucos aparecem nos grandes centros, e se aparecem é motivo de espanto.
Portanto, povo negro que nunca se cansou de lutar, agora como nunca, façamos acontecer a aurora de um novo amanhecer.
Com a força de NZambi venceremos!

do Rememorando