quarta-feira, 8 de junho de 2011

ÚTERO DA MÃE ÁFRICA, NASCEU O POVO NEGRO BRASILEIRO



A história do negro é uma história de luta e resistência, em qualquer parte do mundo. Em 1550 o Brasil recebeu mais de três milhões de africanos que foram trazidos para as Américas, segundo o IBGE. O Brasil é o segundo país mais negro do mundo e da diáspora. Essa trajetória atinge uma etapa histórica crucial no período da escravidão. O interesse do europeu foi tornar a população do país cada vez mais branca e erradicar da mente e do afeto dos descendentes escravos a imagem da África como uma lembrança positiva de nação e de pátria, de terra nativa.
O povo negro, muitas vezes esquecido e oprimido, viveu experiências de liberdade, até mesmo no cativeiro. Ninguém conseguiu tirar sua liberdade interior. Sua espiritualidade era de resistência: conservou sua língua, sua música, sua linguagem corporal e, na dança, no gingado, na capoeira, nas comidas, nas cores expressa vida e esperança. Homens e mulheres negras estão no palco da história e se afirmaram sujeitos dos seus próprios destinos e do seu povo.
O contexto em que vive o afro-brasileiro/afro descendente, ainda é de grandes dificuldades: de luta por políticas afirmativas, de reconstrução de suas vidas, seu espaço nos movimentos sociais, de desafios a enfrentar, frente ao sistema capitalista, racista, preconceituoso, branco e elitista. Basta ver nas declarações do professor, coordenador do curso de medicina da UFBA, Dr. Antônio Natalino Dantas em entrevista à rádio Band News, inferiorizando o negro, o afro descendente etc...
A cidade de Salvador é uma das capitais brasileiras onde a população de origem africana é mais marginalizada, violentada e excluída.
A cidade de Curitiba comporta 22% de sua população de afro descendente, mas essa realidade é invisível, segundo os olhos da história e da cultura européia. Os afro descendentes estão nas favelas, nos subemprego, nas periferias. Poucos aparecem nos grandes centros, e se aparecem é motivo de espanto.
Portanto, povo negro que nunca se cansou de lutar, agora como nunca, façamos acontecer a aurora de um novo amanhecer.
Com a força de NZambi venceremos!

do Rememorando

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